Serras do Porto - Valongo

Serras do Porto / Porto Mountains

VALONGO

GR 62 - Serras do Porto
Descrição

A Paisagem Protegida Regional Parque das Serras do Porto abrange perto de 6000 hectares, ao longo de 6 serras – Santa Justa, Pias, Castiçal, Santa Iria, Flores e Banjas, e dois vales principais – rios Ferreira e Sousa. Tem um cariz marcadamente periurbano, constituindo, assim, um espaço de proximidade, do qual a população é convidada a usufruir de forma saudável e sustentável. A Grande Rota das Serras do Porto leva-nos numa viagem por este interessante território, por entre vales e cumeadas, deparando-nos com paisagens surpreendentes, quer do interior do Parque, quer do exterior, dada a linha de vista para o território envolvente. Mantendo-nos atentos ao nosso redor, descobrimos curiosos testemunhos do passado da região, nomeadamente geológico e arqueológico, e importantes elementos do património natural e etnográfico. A partir do Parque da Cidade de Valongo, podemos avançar por duas etapas distintas da Grande Rota – na direção de Covelo (Gondomar), percorrendo as serras de Santa Justa e do Castiçal, e na direção da Senhora do Salto (Paredes), percorrendo as serras de Santa Justa e de Pias. Cada etapa dá-nos uma perspetiva distinta, associada a cada flanco do Anticlinal de Valongo, megaestrutura geológica com cerca de 350 Ma que esteve na origem destas serranias.

PR1 VLG – Corredor Ecológico

Parta à descoberta da Paisagem Protegida Regional Parque das Serras do Porto através deste percurso que interliga a cidade e as serras, acompanhando os rios Simão e Ferreira até à pitoresca aldeia de Couce. Após um circuito pelo centro de Valongo, passando por locais emblemáticos, entramos em área florestal e logo nos abstraímos da urbe, para concentrarmos o olhar nos vales e nas encostas das serras de Santa Justa e de Pias. Ao longo deste percurso, deparamo-nos com um interessante mosaico visual, incluindo áreas urbanas, agrícolas e florestais, e somos desafiados a conhecer o rico passado geológico do território, o património arqueológico ligado à mineração aurífera romana, a biodiversidade, a floresta e as tradições rurais. Em pleno vale do rio Ferreira, damos valor ao facto de termos este espaço natural tão próximo. As cristas quartzíticas delineiam as cumeadas das serras, as escombreiras fazem-nos viajar no tempo, a galeria ripícola preserva a flora típica da região e a fauna convive connosco, alheia ao nosso deslumbramento. O parque de merendas da aldeia convida a recuperar energias, que a caminhada continua!

Descrição
PR2 VLG – Trilho dos Romanos
Descrição

Percurso que se desenrola na serra de Santa Justa, com passagem pelos mais emblemáticos complexos mineiros de Valongo, que testemunham a relevância da mineração aurífera subterrânea romana no território, a mais extensa do Império. O trajeto é diversificado, incluindo trilhos de pé posto e caminhos florestais, convidando também à descoberta da paisagem e da flora e fauna nativas. Os Romanos exploraram estas serras há cerca de 20 séculos e deixaram-nos um impressionante legado, de fojos, respiros e galerias, que os espeleólogos têm ajudado a desvendar. Atualmente, muitas destas estruturas são habitat de excelência para vários animais e plantas, inclusive de espécies protegidas a nível comunitário, como a salamandra-lusitânica e o feto-filme, ganhando assim uma dupla relevância. Ao longo deste percurso, encontramos diversas áreas em reconversão para floresta nativa, um processo que conta com a participação de várias entidades parceiras e inúmeros cidadãos voluntários. Chegando ao ‘Vale da Tranquilidade’, antes da descida que nos leva à Azenha, temos uma das mais bonitas vistas do vale do rio Ferreira e da aldeia de Couce, com a serra de Pias como pano de fundo.

PR3 VLG – Trilho do Castelo

Percurso circular relativamente pequeno, mas vasto em património, permitindo contactar com valores ímpares do ponto de vista geológico e com fauna e flora características, assim como com elementos identitários da história da região, nomeadamente vestígios bem preservados de mineração aurífera romana, incluindo um canal de transporte de água, associado à exploração do ouro livre, portanto, à superfície. Os moinhos que vemos na margem direita do rio Ferreira foram fulcrais no desenvolvimento da panificação em Valongo, conhecido pela sua regueifa e biscoitos tradicionais. As imponentes Fragas do Castelo, de composição quartzítica, são emblemáticas e destacam-se na paisagem. Bem conhecidas dos praticantes de escalada, foram também mineradas pelos Romanos, neste caso para exploração de ouro a nível subterrâneo, integrando um interessante complexo que se intitula de ‘Alto do Castelo’.

Descrição
PR4 VLG – Porto à Vista
Descrição

Partindo da Capela de Santa Justa, passamos pela Capela de São Sabino e seguimos depois pela cumeada da serra de Santa Justa, ao longo das cristas quartzíticas, para logo nos deparamos com uma vista privilegiada sobre o Grande Porto e a linha do litoral, que nos acompanha ao longo do trajeto, enquanto observamos em simultâneo o vale sereno e rural do rio Ferreira, com a sua típica aldeia de Couce. Percurso essencialmente panorâmico, que destaca por um lado a imponência do Anticlinal de Valongo, megaestrutura geológica que se formou há mais de 350 milhões de anos e está na origem destas serras, e por outro o cariz marcadamente periurbano da Paisagem Protegida Regional Parque das Serras do Porto, um refúgio de natureza na densamente povoada Área Metropolitana do Porto, habitada por mais de 1,7 milhões de pessoas.

PR5 VLG – Trilho de Pias

Percurso entre a típica aldeia de Couce, no coração do vale do rio Ferreira, e o ponto de interseção dos municípios de Valongo, Gondomar e Paredes. Um caminho ladeado por carvalhos, onde não raras vezes observamos a vaca-loura, uma espécie protegida de escaravelho, leva-nos até à ponte sobre o Ferreira, de onde vislumbramos as leiras agrícolas e o casario da aldeia. Continuamos a acompanhar o rio ao longo da margem esquerda, num trajeto de elevado interesse paisagístico e que convida a contemplar a vegetação característica das galerias ripícolas, dominada pelos amieiros. Após alcançar o ‘Vale dos Castores’, iniciamos o circuito ascendente que nos leva ao encontro dos territórios vizinhos, por entre áreas de exploração florestal, mas também núcleos bem representativos de Pinus radiata e de flora arbórea nativa, com carvalhos e sobreiros por exemplo. O trilho culmina no ponto de interseção dos municípios de Valongo, Gondomar e Paredes, a que damos o nome de ‘Meeting Point’, um local de elevado simbolismo, dado que nos lembra o trabalho conjunto em prol da conservação e valorização da Paisagem Protegida Regional Parque das Serras do Porto, um território que congrega 6 serras – Santa Justa, Pias, Castiçal, Santa Iria, Flores e Banjas, num total de perto de 6000 hectares.

Descrição
PR6 VLG GDM – Trilho de Silveirinhos
Descrição

Percurso que parte da Capela de Santa Justa, do alto da serra com o mesmo nome, e desce por entre charnecas e áreas reflorestadas com espécies nativas até se cruzar com a ribeira de Silveirinhos, que acompanha o caminhante em grande parte do seu trajeto, essencialmente por trilhos de pé posto, até ao Alto do Ramalho, em São Pedro da Cova. Esta linha de água, de cariz temporário, afluente da margem direita do rio Ferreira, forma um pequeno vale na vertente poente da serra de Santa Justa e evidencia a importância dos recursos hídricos na promoção da biodiversidade, já que é habitat de várias espécies protegidas, nomeadamente anfíbios como a salamandra-lusitânica, a rã-ibérica e o tritão-marmorado O leito da ribeira de Silveirinhos apresenta uma característica coloração alaranjada, devido a escorrências de águas férreas que refletem o passado geológico da região. As acácias que ocupam as margens, nomeadamente austrálias e mimosas, são árvores invasoras, pelo que estão gradualmente a ser substituídas por espécies nativas. Ao chegar ao Alto do Ramalho, vislumbramos as serras de Santa Justa e Pias e os meandros do rio Ferreira, que nos convidam a experimentar outros percursos pedestres desta paisagem protegida regional. Os trilhos de Belói e Castiçal, assim como a Grande Rota, cruzam-se nesta zona e permitem uma caminhada agradável ao longo das margens ribeirinhas e na interface urbano-florestal.

Sinalética percursos PR / Signage used for small routes
sinaletica

Caminho Certo
Right Way

sinaletica

Caminho errado
Wrong Way

sinaletica

Mudança Direção para Direita
Turn Right

sinaletica

Mudança Direção para Esquerda
Turn Left

sinaletica

Caminho Certo(coexistência grande e pequena rota)
Right Way (same way for great and small route)

Sinalética percursos GR / Signage used for Long routes
sinaletica

Caminho Certo
Right Way

sinaletica

Caminho errado
Wrong Way

sinaletica

Mudança Direção para Direita
Turn Right

sinaletica

Mudança Direção para Esquerda
Turn Left

sinaletica

Caminho Certo(coexistência grande e pequena rota)
Right Way (same way for great and small route)

Normas de conduta / Rules of the trail
  1. Mantenha-se no trilho traçado
  2. Preserve a flora e evite perturbar a fauna
  3. Evite fazer ruído desnecessário
  4. Não deixe lixo ou outros vestígios de passagem
  5. Não faça lume
  6. Não colha amostras de plantas ou rochas
  7. Seja afável com as pessoas que encontre no local
  1. Remain on the pre-determined trail
  2. Preserve the flora and avoid disturbing the fauna
  3. Avoid making unnecessary noise
  4. Do not litter or leave other traces of your passage
  5. Do not make fire
  6. Do not collect samples of rocks or plants
  7. Be friendly with the people you find on the site
Recomendações / Recomendations
  1. Evite correr riscos desnecessários
  2. Realize os percursos de maior dificuldade acompanhado
  3. Evite realizar os percursos durante a noite
  4. Leve sempre consigo água, comida e vestuário em excesso, frontal, apito e manta térmica
  5. Ter sempre consigo um telemóvel com bateria e os contatos de emergência
  6. Avise sempre um familiar ou amigo do percurso que vai realizar e as horas previstas de início e fim da sua atividade
  1. Avoid taking unnecessary risks
  2. Perform the more difficult routes accompanied
  3. Avoid performing routes during the night
  4. Always take water, food and clothing in excess, a headlamp, a whistle and a thermal blanket
  5. Always have on you a phone with battery and the emergency contacts
  6. Always notify a family member or friend of the route that you will perform, and the estimated time for the beginning and end of your activity